Tecnologia contra assédio: veja como mulheres do mundo inteiro estão se defendendo

A tecnologia contra assédio precisa estar presente na vida das mulheres ao redor do mundo. Isso porque, elas ocupam cada vez mais espaços que não tinham e ficam mais vulneráveis. Logo, precisam de meios que garantam mais segurança. 

O que é assédio?

Assédio é um ato que causa ofensas e ameaças, e visa constranger quem o sofre. Além disso, ele pode causar transtornos para quem o recebe. Aliás, é um crime e o autor deve responder por ele. 

A prática do assédio com as mulheres

É muito comum ouvir dizer sobre alguém que sofreu algum tipo de assédio. Em especial, as mulheres, que são as maiores vítimas. Por exemplo, uma pesquisa apontou que 97% de pessoas do sexo feminino já foram assedias em um meio de transporte. 

Tipos de assédios 

O ato se caracteriza pela prática constante, contra a vontade de quem sofre o assédio. Então, é muito importante identificar a conduta e, assim, informar o tipo de assédio:

1. Assédio moral: acontece no trabalho e causa a humilhação;
2. Agressões psicológicas: violência verbal com ameaças;
3. Assédio sexual, por exemplo, o sexo sem conscentimento;
4. Virtual: comportamento hostil pela da internet.

Vale salientar que o assédio em si não é uma prática isolada ou uma palavra, mas sim um ato contínuo. Portanto, antes de fazer qualquer denúncia é crucial saber se houve, de fato, o abuso.

A tecnologia contra assédio

A tecnologia contra assédio criou opções que ajudam as vítimas a denunciar os casos. Um exemplo são as redes sociais, em que as pessoas contam suas experiências e dão dicas de como denunciar agressores.

Formas de combate ao assédio

Outra forma de se utilizar a tecnologia para denunciar o assédio é por aplicativos que já fazem parte do dia a dia. O NINA, por exemplo, é integrado ao app Meu Ônibus, para transporte coletivo e possui a opção de denúncia.

Outros aplicativos de tecnologia contra assédio

Não é apenas o poder público que busca encarar o assédio como algo muito sério. Mas, empresas privadas também passaram a adotar medidas para enfrentar esse problema. Então, veja alguns deles:

• PenhaS: possui botão de pânico, gravação, mapas de delegacias e informações;
• Está Acontecendo: com botões de assédio, ameaça, ajuda e mostrar no mapa;
• SOS Mulher: para mulheres que estão em medidas de proteção;
• Por fim, o Nem Vem: contém botão de alarme, localização e número de delegacias.

Há também o Google Assistente que, por comando de voz, mostra contatos de atendimento às vítimas. Enfim, todos os apps citados são gratuitos e podem ser baixados em seu celular.

Os números de assédio

As mulheres são as que mais sofrem assédio, aliás, segundo uma pesquisa da Agência Patrícia Galvão, 81% delas foram vítimas. Já a média percentual de quem comete é de 69% homens e 31% mulheres.

Outro dado crítico que a pesquisa mostrou é em relação ao percentual de denúncias desses assédios. Segundo a empresa Mindsight, apenas 3% das mulheres denunciam o caso, um número muito baixo.

Acesso à tecnologia contra assédio

Ter o apoio da tecnologia contra assédio é essencial para proteger as vítimas e garantir mais segurança. Assim, mais denúncias são feitas e os assediadores respondem pelo crime cometido.