O pagamento com a mão já é realidade devido a tecnologia. Tal ato só é possível por causa da colocação de um microchip sobre a pele. Aliás, desde 2010 essa inovação já é aceita de forma comercial e em diversas partes do mundo.
O primeiro chip implantado no ser humano foi em 1998, e isso gerava grande estranheza entre as pessoas. Mas, foi somente a partir de 2010 que a tecnologia começou a ser disponibilizada de forma comercial.
A tecnologia de ter um microchip implantado na mão para realizar pagamentos é considerado útil, já que não é mais necessário usar dinheiro, cartões de crédito ou celular.
Em 2021, a indústria Wallet Mor foi a primeira empresa a comercializar no mundo os microchips de pagamento a serem implantados. Logo, é referência neste tipo de mercado.
Recentemente, a empresa chegou a marca de mil produtos implantados. As vendas atualmente são realizadas nos Estados Unidos e na Europa, mas a indústria, de apenas dois anos, já pretende ampliar a venda do microchip para o Oriente Médio.
O preço médio do implante da marca nos Estados Unidos chega a US$ 299, enquanto na Europa fica por volta de € 199, equivalente a R$ 1.522,21 no território brasileiro.
A tecnologia usada nesse tipo de microchip, em especial pela empresa Wallet Mor, é a de pagamento por aproximação, igual acontece com smartphones, ou NFC. Mas, outros implantes fazem o uso da radiofrequência (RFID), usada em cartões de crédito ou débito.
O chip usado pela Wallet Mor é do tamanho de um grão de arroz e pesa menos que uma grama. Então, sua tecnologia permite que o processo aconteça como esperado. Assim, conta com:
A empresa garante que o produto é seguro, tem regulamentação e começa a funcionar assim que implantado. Aliás, o chip não precisa de bateria ou qualquer outra fonte de energia.
A ideia em colocar um chip para fazer pagamento com a mão, tem dividido opiniões. Portanto, uma pesquisa realizada no Reino Unido e na Europa, com cerca de quatro mil entrevistados, mostra que 51% consideraram o implante.
Outro ponto da pesquisa é em relação a preocupação quanto ao assunto invasão da segurança e da privacidade. Por exemplo, a dúvida é se no futuro os chips estarão com informações privadas das pessoas.
Mesmo com as preocupações, especialistas defendem a segurança do produto. Ou seja, dizem que o microchip é somente uma extensão da internet. Então, é apenas mais uma maneira de conectar os dados.
Especialistas afirmam que não há motivos para medo, já que a tecnologia é a mesma dos cartões bancários e de transporte público. Bem como, das chaves eletrônicas para destrancar portas.
A leitura tem limite de uma pequena distância, a do campo eletromagnético do chip. Portanto, só é possível a realização com o uso de um leitor RFID ou NFC. Caso contrário, não há a leitura do microchip.