As ondas de calor no Brasil são eventos climáticos extremos que trazem diversos desafios ao setor energético. Assim, à medida que esses eventos se tornam mais frequentes e intensos, é crucial entender como afetam a produção e o consumo de energia.
São períodos prolongados de temperaturas excepcionalmente altas, que excedem as médias históricas de uma determinada região.
No Brasil, esses eventos podem ocorrer em várias regiões e têm se tornado mais comuns devido às mudanças climáticas e, além disso, a eventos como o El Niño.
Alguns dos fatores são:
Esse fenômeno climático natural aquece as águas do Oceano Pacífico, alterando os padrões climáticos e, ainda mais, provocando elevações de temperatura em várias partes do Brasil.
O aumento global das emissões de gases de efeito estufa intensifica o efeito estufa, elevando as temperaturas médias e, assim, aumentando a frequência das ondas de calor.
No Brasil, o desmatamento e a expansão urbana contribuem para o aumento das temperaturas. Afinal, a ausência de cobertura vegetal e a presença de superfícies pavimentadas retêm mais calor.
No Brasil, as ondas de calor são intensificadas pela combinação de fatores naturais e ações humanas, como o desmatamento na Amazônia e a expansão das cidades.
Essas mudanças contribuem, então, para eventos mais frequentes e intensos, afetando não apenas a saúde da população, mas também a infraestrutura do país, como o setor de energia.
Durante períodos de ondas de calor, o consumo de energia aumenta muito, especialmente devido ao uso intensivo de aparelhos de ar-condicionado e climatizadores. Dessa forma, isso coloca uma pressão adicional sobre o sistema elétrico brasileiro.
Em dias de calor intenso, a demanda por eletricidade atinge picos. Então, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o uso de ar-condicionado e ventiladores representa uma parcela significativa do consumo de energia.
Com a elevação das temperaturas, essa demanda pode se tornar insustentável em regiões com redes elétricas menos preparadas, levando a apagões.
Para lidar com o aumento da demanda durante ondas de calor, o Brasil recorre frequentemente às usinas termelétricas. Assim, essas usinas, que operam a partir de combustíveis fósseis, são acionadas quando o sistema precisa de um reforço imediato.
No entanto, o uso de termelétricas eleva os custos de energia e aumenta a emissão de gases de efeito estufa, contrariando metas de sustentabilidade.
Confira outras dúvidas sobre o tema.
Elas são provocadas por fatores como mudanças climáticas globais, eventos climáticos como El Niño e, além disso, impactos locais, como desmatamento e urbanização.
Elas aumentam a demanda por eletricidade e reduzem a capacidade de hidrelétricas, levando o Brasil a utilizar mais termelétricas, elevando custos e emissões.
Investindo em fontes renováveis, modernizando a infraestrutura e, ainda mais, adotando tecnologias de armazenamento e inteligência artificial para prever e gerenciar picos de demanda.
As regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte são as mais impactadas, com aumento de temperaturas e demanda energética nesses locais.
Com o aumento do uso de termelétricas para suprir a demanda, os custos de geração de energia aumentam, refletindo, então, nas tarifas pagas pelos consumidores.