A pegada de carbono tem trazido uma série de benefícios para o mundo atual. Assim, um deles é ajudar na redução da emissão dos gases do efeito estufa. Então, entenda melhor sobre como isso acontece.
É uma métrica que quantifica a quantidade total de gases de efeito estufa (GEE), especialmente dióxido de carbono (CO₂), emitidos de modo direto ou não, por uma pessoa, empresa ou atividade.
Ela mede, portanto, o impacto ambiental causado pelas atividades humanas que contribuem para o aquecimento global e mudanças climáticas.
Ainda, abrange desde a produção de energia até o consumo diário de recursos, como transporte, alimentação e produtos industriais.
Para calcular, utiliza-se a seguinte fórmula básica.
Volume das emissões geradas por uma determinada atividade, como consumo de eletricidade ou uso de combustíveis fósseis.
Representa a quantidade de GEE emitida por unidade de atividade, como quilos de CO₂ por quilowatt-hora (kWh) de eletricidade consumida.
Esse cálculo pode, assim, variar dependendo da fonte de emissão e do tipo de atividade. Isso desde o uso doméstico de energia até grandes operações industriais.
As empresas podem calcular suas emissões para avaliar e reduzir seu impacto ambiental. Dessa forma, isso envolve a coleta de dados operacionais e a multiplicação desses valores pelos fatores de emissão relevantes.
O resultado é a quantidade total de gases emitidos, representada em toneladas de CO₂ equivalente. Empresas que conseguem reduzir suas emissões podem até adquirir créditos de carbono.
Essa última é uma estratégia de compensação que permite mitigar o impacto ambiental por meio de projetos sustentáveis.
A tecnologia desempenha um papel fundamental tanto na redução quanto no aumento da pegada de carbono. Então, inovações tecnológicas têm o potencial de diminuir as emissões por meio de energias renováveis e práticas mais eficientes.
Já o uso desenfreado de recursos digitais também pode contribuir de forma negativa para esse processo.
Com o avanço de tecnologias renováveis, como energia solar, eólica, e veículos elétricos, a dependência de combustíveis fósseis tem sido reduzida. Portanto, por exemplo:
Essas tecnologias não apenas contribuem para a descarbonização de vários setores. Assim, elas também ajudam na transição para uma economia de baixo carbono.
Apesar dos avanços, essa pegada é um problema crescente. Afinal, o uso constante de dispositivos eletrônicos, a expansão de servidores em nuvem e a infraestrutura da internet aumentam muito as emissões de CO₂.
As grandes empresas de tecnologia, como a Netflix e o TikTok, têm altos níveis de pegada de carbono por conta da quantidade massiva de dados que consomem.
Ela pode ser derivada de várias fontes, conforme o tipo de atividade realizada. Então, as principais estão descritas a seguir.
A queima de combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás natural, para gerar eletricidade é uma das maiores fontes de emissão de CO₂.
A produção industrial e os sistemas de aquecimento em residências, além disso, também dependem de energia derivada de combustíveis fósseis. Assim, contribuem diretamente para o aumento da pegada de carbono.
O setor de transporte é outro grande responsável pela emissão de gases de efeito estufa. Então, isso inclui o uso de veículos movidos a gasolina ou diesel, que liberam grandes quantidades de CO₂ na atmosfera.
Alternativas mais sustentáveis, como o uso de veículos elétricos ou transporte público, podem reduzir muito essa pegada.
A agricultura intensiva e o desmatamento para criação de áreas de cultivo e pastagem também são responsáveis por grandes emissões de CO₂ e metano (CH₄).
A criação de gado, por exemplo, gera metano através do processo digestivo dos animais. Além disso, a queima de florestas libera grandes quantidades de carbono armazenado.
Confira outras dúvidas sobre o tema.
Ela mede a quantidade total de gases de efeito estufa emitidos por atividades humanas, como transporte e, ainda mais, consumo de energia.
Você pode calcular sua pegada com base no consumo de eletricidade, transporte e outros hábitos. Assim, é só usar ferramentas online que multiplicam esses dados pelos fatores de emissão.
Os maiores emissores incluem o setor de energia, transporte e agricultura intensiva.
Inovações em energia renovável, como a solar e eólica, e o uso de veículos elétricos ajudam a diminuir as emissões.
Uma forma de compensar é investir em projetos de compensação de carbono, como o plantio de árvores, que ajudam, então, a absorver CO₂ da atmosfera.