A energia nuclear é uma das melhores tecnologias para fornecer energia elétrica limpa e com a inteligência artificial (IA) pode revolucionar esse setor. Assim, vale a pena saber como ela funciona, quais seus pontos positivos e negativos e como se comunica com a IA.
A energia nuclear é um modo de gerar eletricidade por meio de reações que ocorrem no núcleo dos átomos a partir de elementos pesados que mudam a sua estrutura. Dessa forma, costuma usar o urânio para a produção, o que libera muita potência.
Ela é muito usada para gerar energia elétrica e funciona como um jeito mais eficaz do que os combustíveis fósseis. Isso porque polui menos o meio ambiente e não libera muitos gases, quando funciona com segurança.
A geração de energia elétrica ocorre com a quebra dos núcleos atômicos, o que se dá no interior das usinas. Então, a partir da reação, se gera calor que depois vira eletricidade.
É bom conhecer as vantagens e desvantagens da energia nuclear em relação a outros modos de geração, porque a energia nuclear é renovável. Portanto, mesmo que o urânio seja limitado, uma quantia pequena é usada várias vezes e gera muita potência.
Uma das suas metas é colaborar para diminuir as emissões de carbono, o que pode ocorrer mais facilmente com o uso da inteligência artificial. Dessa forma, essas duas tecnologias têm um grande potencial para trabalhar juntas.
Entre os seus pontos negativos, o maior é a dificuldade em criar processos seguros para funcionar. Então, o esperado é que com o uso da IA seja possível superar alguns desses problemas.
O uso de IA consome muita energia, já que uma busca no ChatGPT tem custos energéticos cinco vezes maiores do que uma pesquisa comum. Assim, por ser uma produção mais limpa e eficaz, traz sustentabilidade, o que faz muitos gigantes da tecnologia investirem nela.
Após saber o que é a energia nuclear é bom entender que, hoje, ela representa 19% da geração dos Estados Unidos, o que é pouco para fornecer a energia para a IA. Isso porque, para abastecer essa tecnologia, serão necessários mais 800 GWt até 2050.
Hoje, a Oklo é uma das marcas que mais avançam nesse sentido, já que ela busca construir uma central nuclear de pequena escala em Idaho (EUA). Dessa forma, é possível que no futuro se torne uma fornecedora dos data centers de inteligência artificial.
Um dos grandes problemas para o uso desse tipo de geração é que ainda é difícil ter índices seguros de trabalho. Então, cada processo precisa de liberação para poder trabalhar.
O uso da IA ajuda a lidar com as dificuldades da energia nuclear em vários aspectos, como a simulação de Reatores Nucleares. Isso porque, a inteligência artificial aprimora a modelagem e permite compreender com precisão:
Ela otimiza os processos para gerar eletricidade com os algoritmos de IA que otimizam a eficiência na geração de energia nuclear. Assim, reduz custos de operação e maximiza a produção com um nível maior de segurança.
Outro ponto importante da IA é que ela permite monitorar a segurança e implantar sistemas para seguir os parâmetros de segurança. Por isso, deve ajudar a prevenir e detectar potenciais falhas ou desvios.
A união desse tipo de energia com a IA tem alguns desafios, como, por exemplo, manter os dados seguros. Isso porque, ter os sistemas em redes sempre pode facilitar o acesso indesejado a ele. Além disso, é crucial saber como gerenciar os resíduos nucleares.
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