Os ataques DDoS (Distributed Denial of Service) têm se tornado uma ameaça cada vez mais significativa para sites e serviços online. Então, entenda aqui como eles funcionam e como proteger o seu negócio.
É um tipo de ataque cibernético que visa sobrecarregar um sistema, serviço ou rede, tornando-o inacessível para os usuários.
]Esse ataque é, portanto, realizado por uma rede distribuída de computadores, conhecida como botnet. Assim, ela envia uma quantidade massiva de tráfego para o alvo, resultando em falhas no serviço, o que o torna um dos mais nocivos golpes da internet.
Enquanto um ataque DoS (Denial of Service) é realizado por um único dispositivo ou rede, um ataque primeiro envolve múltiplas fontes, tornando-o muito mais difícil de ser mitigado.
A principal diferença está na escala e na origem do tráfego malicioso: o DDoS pode ser mais facilmente rastreável e bloqueado, enquanto o outro distribui o ataque por várias localizações, dificultando a identificação da origem.
Eles podem ter impactos significativos em sites e serviços online, desde a interrupção temporária até a queda completa de um serviço.
Para empresas que dependem de transações online, a interrupção pode levar à perda de vendas.
A incapacidade de manter um site ou serviço funcional pode resultar, assim, em perda de confiança dos clientes.
A necessidade de implementar medidas de tecnologia e defesa e, além disso, recuperar dados pode gerar custos elevados.
Os ataques, em geral, visam grandes empresas, instituições financeiras, serviços de internet e até infraestruturas críticas. No entanto, pequenas empresas e serviços online menores também podem ser alvos, quando fazem parte de um ataque mais amplo.
Existem várias técnicas usadas em ataques DDoS, cada uma com seus próprios métodos de sobrecarregar um sistema.
Esses ataques visam saturar a largura de banda do alvo com uma quantidade massiva de tráfego, geralmente medido em gigabits por segundo (Gbps). Dessa forma, o objetivo é sobrecarregar a infraestrutura de rede do alvo.
Esses ataques exploram vulnerabilidades em protocolos de comunicação, como TCP/IP, para sobrecarregar servidores e outros equipamentos de rede, impedindo, portanto, o acesso legítimo.
Nessa técnica, o atacante visa sobrecarregar servidores específicos, como aqueles que hospedam sites, enviando, assim, requisições aparentemente legítimas em grande volume.
A proteção contra isso envolve uma combinação de práticas e tecnologias para detectar, mitigar e, ainda mais, responder a esses ataques.
Monitorar o tráfego em tempo real ajuda a identificar padrões anômalos que possam indicar um ataque em andamento.
As CDNs ajudam a distribuir o tráfego de um site entre diferentes servidores ao redor do mundo, o que pode, dessa forma, aliviar a pressão sobre um único servidor.
Esses serviços filtram o tráfego malicioso antes que ele alcance os servidores principais, permitindo, então, que apenas o tráfego legítimo passe.
Veja outras dúvidas sobre o tema.
A detecção de um ataque geralmente ocorre via sistemas de monitoramento de rede que identificam padrões anômalos de tráfego.
Empresas que dependem fortemente de sua presença online, como um e-commerce ou serviços financeiros, tendem a ser mais vulneráveis a isso.
Embora seja difícil prevenir completamente um ataque, medidas como monitoramento e uso de CDNs podem reduzir muito o impacto.
Durante um ataque, é crucial ativar medidas de mitigação, como rerouteamento de tráfego e, ainda mais, ativação de proteções adicionais.
Devido à natureza distribuída dos ataques, rastrear sua origem pode ser extremamente difícil e, em muitos casos, impossível.