Conheça as células solares, o novo aparelho que pode inovar a forma como funciona energia solar fotovoltaica que usamos hoje em dia, pois são mais leves. Aliás, as indústrias desse ramo estão muito confiantes por conta do perovskita que é muito barato e flexível.
As células solares são aparelhos que convertem a luz do Sol sem desvio em energia elétrica. Usa-se em especial para gerar eletricidade em sistemas fotovoltaicos conhecidos como painéis solares.
São feitas de material semicondutor, como o silício, que absorve os fótons de luz solar, o que libera os elétrons que são então recolhidos para gerar eletricidade, de modo parecido como funcionam os carros solares.
Ele funciona absorvendo a luz solar com uma camada de silício, que logo divide-se em duas partes com cargas positivas e negativas diferentes. A luz do sol excita os elétrons na camada de silício, fazendo com que os elétrons fluem de forma livre entre eles.
Quando isso acontece, eles passam para um circuito externo, o que cria um fluxo de corrente elétrica. Dessa forma, pode-se usar a corrente elétrica criada para fornecer energia elétrica.
Tem dois modelos que podem se juntar e criar mais tipos de células, mas o silício é o mais popular, enquanto a perovskita é a maior aposta da indústria desse ramo em vários países, pois conta com uma tecnologia superior na questão de absorção de luz.
Desde meados do século passado, as células de silício vêm sendo aprimoradas. À época, sua eficiência era de apenas 6%, mas, com o avanço nas técnicas de produção, elas foram se tornando relevantes no mercado.
Grandes e pequenas usinas fotovoltaicas são equipadas com painéis solares usando células de silício cristalizado, de maneira em geral do tipo policristalino.
A areia e o quartzo são as principais fontes da natureza para a extração do silício, que exige um processo de purificação complicado e caro. Então, nesse primeiro grupo tem os silício monocristalino (m-Si) e o silício policristalino (p-Si).
As células dessa classe, também conhecido como célula de filme fino, aplica-se o semicondutor em uma camada fina de vidro ou plástico, tornando-a flexível e boa para usos variados na tecnologia fotovoltaica.
Eles são bons na absorção de luz e, graças ao uso de menos material semicondutor, são mais baratos do que os de silício cristalizado, mas com uma produção mais baixa na conversão para energia elétrica.
Aqui você vai encontrar três classes que são o silício amorfo (a-Si), disseleneto de cobre e indio (CIS) e o último é telureto de cádmio (CdTe).
Contêm materiais orgânicos semicondutores como seu material ativo, diferente das células comuns que usam silício cristalino. Dessa forma, por serem mais baratas, leves e flexíveis, pode-se produzir em grande escala e em qualquer forma.
Elas também absorvem uma faixa de comprimento de onda mais ampla do que as usuais, o que significa que elas podem converter mais luz em energia.
Considerado um dos mais promissores materiais de células solares devido à sua eficiência na conversão de luz solar em energia elétrica, como foi citado. Além disso, esta tecnologia é barata e flexível, o que a torna ideal para aplicações em larga escala.
Ela tem um alto potencial para converter luz solar em comprimentos de onda mais curtos do que a luz visível, o que a torna mais eficiente que as usadas no mercado.
As células solares estão substituindo os painéis solares, visto que a eficiência delas se deve à conversão direta da luz solar em energia elétrica, enquanto o outro converter a luz solar em calor para aquecer ou mover o ar para gerar eletricidade.
Elas são mais duráveis, visto que não possuem partes móveis e não precisam de revisões. Além disso, não requerem água para funcionar e são mais leves e mais baratas. Por esses motivos, estão sendo usadas cada vez mais e são uma tendência para o futuro.
Para quem quer saber mais sobre tecnologias sustentáveis, vale conferir esse artigo com as informações sobre o hidrogênio verde.