Os celulares dobráveis foram um sucesso nos anos 90 e 2000, mas agora estão de cara nova. Com lançamentos super modernos, os novos aparelhos surpreendem com telas que se dobram como em um truque de mágica. Então, entenda como essa tecnologia funciona.
O primeiro smartphone com tela dobrável foi o FlexPai, da empresa chinesa Royole. A estreia aconteceu no final de 2018 e no ano seguinte, modelos da Samsung, Huawei e Motorola também surgiram no mercado.
Desde então, não param de chegar novidades nessa categoria. Mesmo antes dessas opções, as telas flexíveis já eram conhecidas.
Os aparelhos com displays de bordas curvas, por exemplo, usam essa tecnologia. A Samsung foi pioneira na fabricação do OLED, que pode ser dobrado e é superior ao famoso LED.
Para entender o OLED é preciso voltar um pouco no tempo e aprender sobre o LCD. Assim, este display de cristal líquido tem células que permitem a passagem de ondas eletromagnéticas. Estas carregam energia e se manifestam em forma de luz.
Nos aparelhos eletrônicos, essa luminosidade precisa passar por filtros que a leve para a direção desejada. Portanto, na prática, a tela é composta por várias e diferentes camadas até chegar na figura final.
Primeiro, há uma lâmpada fluorescente branca, que transmite as ondas. Em seguida, vem o filtro polarizador que as direciona para a camada de cristal líquido. Por fim, entre outros painéis, há um filtro de cores que formam as imagens que o usuário vê.
Com a evolução veio o LED e com ele a luz de fundo já não é mais necessária. Porque, as células deste material ao serem energizadas geram luz própria. Por isso, a fidelidade da cor aumenta, já que:
Mais avançado ainda, os dispositivos dobráveis usam o display de OLED, ou seja, Diodo Semicondutor de Luz Orgânico, que possui maior qualidade de cor e contraste. O que muda aqui é a presença do material orgânico e os diferentes elementos que compõem essa tela.
O filtro colorido é deixado de lado, porque cada ponto produz luz própria e transmite as cores necessárias. Por essa razão, o display fica bem mais fino e além disso, pode ser construído com substâncias flexíveis.
Sabendo disso, é possível entender um pouco mais da complexa química que envolve as telas dos celulares dobráveis. Eles representam a modernidade, mas ainda possuem alguns problemas, como a baixa resistência do monitor, por exemplo.
É necessário a melhoria de vários componentes, como as dobradiças. Também é preciso encontrar materiais que suportem ser dobrados diversas vezes. Por fim, outro ponto importante é aprimorar a organização dos elementos para que eles não entrem em curto.
Por esses e outros motivos, os celulares dobráveis ainda precisam passar por muitos testes e avanços. Mas, com o investimento de tantas marcas, o futuro destes aparelhos é promissor.