A deepfake é uma técnica de edição de vídeos que já existe há bastante tempo, mas está ganhando destaque nas redes sociais e pode ser perigosa nesse ambiente. Portanto, a seguir, conheça mais sobre a tecnologia e quais os danos que ela pode apresentar.
É uma tecnologia que usa inteligência artificial para criar e reproduzir imagens em vídeo com áudio que imitam uma pessoa real, mas em situações fictícias. Assim, essa não é uma função nova, pois a indústria dos filmes e séries já a utilizavam há muitos anos.
No ano de 2017, porém, esse termo ficou conhecido como o nome da técnica de edição de vídeos. Isso porque, um usuário de uma rede social publicou vídeos adultos usando o rosto de atrizes famosas, como Gal Gadot e Emma Watson e por fim, recebeu destaque por isso.
A partir da análise extensa de dados em imagens e áudios, o machine learning consegue identificar todos os movimentos característicos do rosto de uma pessoa e da sua voz. Então, cria um protótipo e analisa o resultado para comparar com o original.
Essa tecnologia já era familiar aos editores dos vídeos de filmes e séries para fazer algumas correções no rosto dos atores. Mas, era um acesso muito restrito, o que é muito diferente de hoje.
Nas redes sociais ela pode aparecer em forma de memes ou pior ainda, como fake news. Uma criação em deepfake está ao alcance de qualquer pessoa que tenha domínio sobre:
Com a criação de um vídeo com a imagem e voz de alguém fazendo ou falando o que não publicaria, existe um perigo real para a reputação de pessoas influentes ou não. Portanto, as principais preocupações com essa tecnologia são:
Diante disso, as grandes redes estão investindo no combate à presença da deepfake para evitar problemas em uma escala maior. Assim, por enquanto, é possível perceber quando é real ou não, mas a tendência é que ela melhore ainda mais e dificulte essa análise.