Uma cidade planejada é resultado de um esforço arquitetônico e urbanístico para criar ambientes urbanos organizados, com infraestrutura e, além disso, espaços públicos pensados previamente para suportar o crescimento populacional e atividades econômicas.
Cidades planejadas são aquelas desenvolvidas com um plano urbanístico pré-estabelecido, visando organização, funcionalidade e eficiência.
Diferente das cidades que se expandem de forma espontânea, as cidades planejadas têm uma estrutura pensada desde o início. Assim, tudo para acomodar crescimento populacional, atividades econômicas e integração de áreas verdes.
O planejamento urbano envolve a organização de espaços para que a cidade funcione de forma eficiente e sustentável. Então, isso inclui:
O Brasil segue diretrizes internacionais de urbanismo, que buscam adaptar o planejamento ao clima e às condições geográficas. Claro, sempre visando a funcionalidade e, ainda mais, o bem-estar dos habitantes.
A história do urbanismo planejado remonta à Antiguidade, com cidades como Alexandria no Egito e Pompeia na Itália.
Já no século XIX, Washington D.C. e Camberra surgiram como exemplos modernos de cidades planejadas. Então, essas cidades foram desenhadas para facilitar a administração política e proporcionar melhor qualidade de vida.
O Brasil possui cidades emblemáticas que seguiram conceitos urbanísticos inovadores para suas épocas, como Brasília. Dessa forma, elas servem como exemplos da aplicação prática e adaptação dos princípios do urbanismo planejado.
Brasília, inaugurada em 1960, foi projetada por Lúcio Costa e Oscar Niemeyer para ser a nova capital do país. Portanto, seu plano piloto tem o formato de um avião, onde:
Esse projeto visava descentralizar o poder político do Rio de Janeiro, além de interiorizar o desenvolvimento.
Goiânia, fundada em 1933, surgiu como uma cidade planejada para substituir a antiga capital de Goiás. Assim, seu plano urbano também priorizava:
Foi uma das primeiras cidades brasileiras a implementar um plano que misturava áreas residenciais e comerciais para facilitar o cotidiano dos moradores.
Belo Horizonte, com inauguração em 1897, foi planejada para ser a nova capital de Minas Gerais. Então, seu desenho em grade com avenidas largas e cruzamentos diagonais teve como inspiração Paris e Washington D.C.
Com isso, criou-se um ambiente propício ao desenvolvimento comercial e residencial. Além disso, a cidade foi pioneira ao considerar a expansão populacional e as necessidades de infraestrutura para o futuro.
Confira outras dúvidas sobre o tema.
Cidades planejadas, assim como as cidades inteligentes, tem um plano urbanístico que organiza de antemão os setores residenciais, comerciais e de lazer, garantindo infraestrutura e mobilidade adequadas desde o início.
Já as cidades tradicionais crescem de maneira mais espontânea, adaptando-se, portanto, às necessidades conforme se expandem.
Os principais objetivos incluem melhorar a qualidade de vida dos moradores, garantir mobilidade urbana eficiente, preservar áreas verdes e desenvolver uma infraestrutura robusta para suportar o crescimento populacional e econômico de forma sustentável.
Embora cidades como Brasília e Goiânia possuam áreas verdes planejadas, a sustentabilidade ainda é um desafio. Isso, especialmente com o crescimento populacional e a necessidade de expansão da infraestrutura.
Ela é um sucesso quando consegue manter qualidade de vida elevada, infraestrutura eficiente, preservação ambiental e, além disso, desenvolvimento econômico ao longo do tempo.