O primeiro cão-robô 5G chegou ao Brasil e tem chamado a atenção do público que sempre está ligado às novas tecnologias. Por isso, o texto a seguir traz todas as informações sobre essa inovação que pode render bons frutos para o cenário da ciência no país.
O cão-robô é uma invenção que reúne dados da robótica e da inteligência artificial, para imitar os traços físicos e modos de um cão real. Ele é feito, aliás, para se mover, interagir e até mesmo se parece com um cachorro de verdade.
Eles existem em vários tamanhos e formatos, desde pequenos dispositivos domésticos até robôs maiores e mais complexos usados para fins industriais.
A tecnologia por trás deles faz com que eles executem várias funções, como, por exemplo, se mover de forma ágil, com motores, articulações e sensores que lhes permitem interagir com o ambiente ao seu redor.
Além disso, muitos deles também possuem sensores de detecção para evitar obstáculos e ajustar o seu movimento conforme o local onde está.
A conexão 5G traz uma dimensão a mais para os cães-robôs, pois permite a eles estarem sempre conectados à internet e trocarem dados em tempo real. Isso não só aprimora a sua capacidade de resposta, mas também torna as suas interações mais fluidas e imediatas.
No Brasil, o primeiro cão robótico 5G, chamado Spot, foi produzido pela Boston Dynamics. Ele possui quatro pernas articuladas e, ainda, faz o uso de IA, o que lhe confere uma maior mobilidade em relação a outros modelos com rodas ou esteiras.
Além disso, a sua eficácia se dá por meio de um conjunto variado de sensores, câmeras e microfones ligados a uma rede de alta velocidade.
Embora tenha uma aparência simples, ele possui várias aplicações em diferentes setores, devido à sua capacidade de combinar modos, conectividade e interação. Sendo assim, os principais usos incluem:
Spot, o cão robótico, entrou em pré-venda com um preço de cerca de R$ 400 mil. No entanto, a primeira etapa da distribuição é destinada a clientes de empresas. Já as entregas, por outro lado, começam em dois meses. O envio deve ocorrer entre 6 e 8 semanas após a compra.
De acordo com a companhia que o criou, ele é muito atlético e, assim, pode percorrer cerca de 1,5m por segundo. Ademais, possui câmeras nos olhos que oferecem uma visão 360º, é à prova de poeira e de água e pode operar em temperaturas que variam de -20° a 45° C.
O 5G oferece ao cão-robô uma maior agilidade e capacidade de resposta. Com a sua baixa latência e velocidade de comunicação, ele amplia a chance do objeto de interagir com o ambiente em tempo real. Dessa forma, resulta em:
Vale ressaltar ainda que essa conexão faz com que ele seja bem útil para ações de críticas, como, por exemplo, operações de resgate e monitoramento de segurança.
De maneira geral, o 5G transforma o robô em um aparelho mais ágil e reativo, ao passo que eleva as suas habilidades de uma forma positiva.
A IA serve para moldar o comportamento canino, o que permite aos cães que tenham as melhores respostas a estímulos e comandos de forma mais orgânica. Como resultado, cria uma interação mais intuitiva, mas, ao mesmo tempo, natural entre os robôs e os humanos.
Outro papel da inteligência artificial é criar sistemas que reconhecem a voz, assim como a imagem nos animais robóticos. Dessa forma, eles entendem comandos verbais e discernem objetos e rostos no local.
A chegada do cão-robô 5G no Brasil é um grande passo para a adoção de tecnologias de ponta no país. Afinal, ele não se limita a ser uma simples criação, pois o seu potencial abrange uma variedade de setores, desde a indústria até a saúde e educação.
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