Os relógios atômicos são os mais precisos do mundo e tem uma chance de atraso muito menor que os de uso comum. A busca por medir o tempo se tornou cada vez mais crucial nos últimos anos e esse relógio é o exemplo disso, então saiba mais sobre ele.
São grandes estruturas que usam um elemento químico como para medir o tempo. Assim, o que de fato se usa para fazer a contagem é a transição de energia que eles sofrem, as quais são as mais precisas possíveis. Alguns exemplos dos mais usados são:
Como boa parte dos relógios que já existem, eles usam a oscilação de energia nos átomos, chamadas de transições hiperfinas. Dessa forma, usa-se um cristal de quartzo como oscilador mecânico e confere se ele continua na mesma frequência.
O quartzo é usado para marcar o tempo, da mesma forma que o pêndulo. Mas, por ser um cristal, ele pode ter diferenças físicas que afetam o seu número de oscilações, as quais são corrigidas a partir da que existe no átomo de césio, por exemplo.
Surgiu em 1955 no Reino Unido, mas, em 1879, William Thomsom já sugeria o uso de elementos químicos para medir o tempo. O fato é que até então, essa medição era feita com base na rotação da Terra.
O planeta, porém, não é tão preciso quanto se imaginava. Assim, mesmo que em valores bem menores que um segundo, já se provou que ela foi mais rápida há alguns anos.
Na maioria das vezes, os horários de outros países tinham como referência o do GMT, que usava o movimento da Terra. Mas, isso causava muita confusão, as quais não permitiriam o avanço na tecnologia que se tem hoje.
Os relógios atômicos são essenciais para os setores industriais e comerciais hoje. Desse modo, pode-se ter dados como o local exato em um GPS, já que eles são essenciais para:
Em resumo, sem eles, a TV, a internet, a rede 5G talvez nem existissem. Afinal, eles dependem da sincronização precisa para funcionar bem. Além disso, são usados como referência para ajustar todos os horários no mundo.
Hoje, há diversos deles em vários países. Então, para chegar a um número mais exato, se compara a média entre eles. Por isso, ainda não se pode dizer com certeza total de que ele é o relógio mais preciso do mundo.
Por mais que o ideal fosse que não, isso pode acontecer sim. Mas, em um intervalo de tempo tão grande que não tira seu título de precisão. Por exemplo, estima-se que o aparelho usado nos EUA não vai atrasar um segundo em 300 milhões de anos.
Diferente do item que se pode usar no pulso ou deixar na parede, essas são grandes estruturas e que custam alto. Por isso, não é possível ver um no seu dia a dia.
No país, o órgão que faz o controle sobre as grandezas do tempo e frequência é o Observatório Nacional, no Rio de Janeiro. Desse modo, lá estão presentes dois exemplares do relógio mais exato do mundo.
É o ON, então, quem gera, conserva e dissemina a hora legal no país. Em síntese, apesar de não existir um padrão que seja infalível, medir o tempo se tornou essencial para vários setores comerciais e industriais.