O teletransporte é possível nas obras de ficção e agora também na vida real. Pelo menos quando se trata de elétrons, o que vai movimentar o setor da computação quântica. Dessa forma, acompanhe todos os detalhes a seguir e descubra se tal feito pode se repetir com os seres humanos.
O envio de informações, por exemplo, já existe desde 2004. Em resumo, esse processo se dá por meio do fenômeno do emaranhamento quântico, isto é, quando dois desses sistemas interagem entre si.
Essa interação funciona quando duas partículas em estado quântico estão entrelaçadas uma na outra. Assim, quaisquer mudanças em uma delas, causa um efeito contrário na outra e vice-versa.
Para que haja a mobilidade de dados, nesse caso, a presença de três partículas fundamentais é necessária.
Essa terceira interage com as outras duas e copia as suas características. Então, quando esse processo acaba, uma das originais grava todas as propriedades da terceira e, por fim, esta se destrói.
Com isso, há apenas a movimentação de dados e não da matéria. Mas estudiosos já buscam há alguns anos provar que o teletransporte é possível também no caso dessa segunda.
Em 2014, estudantes da Universidade de Genebra conseguiram teletransportar um fóton para um cristal. Quebrando o recorde anterior de seis km, eles conseguiram a realização de até 25 km de distância.
Após 3 anos, já em 2017, um grupo de pesquisadores da China conseguiu enviar fótons terrestres para a atmosfera e obteve bons resultados. Isso foi um marco, porque as partículas se relacionavam em até 500 km.
Em 2020, experimentos feitos em instituições norte-americanas demonstraram que o teletransporte é possível, não apenas no caso de informações, mas também de matéria. O segredo: eles utilizaram elétrons.
Com esse último teste, as expectativas de avanço aumentaram. Já que essas provas são um passo a frente para o desenvolvimento dos computadores e redes de comunicação quânticos.
Com a tecnologia quântica, o processamento pode acontecer de forma mais rápida. Então, no sistema atual, o par 0 e 1 equivale a um bit, mas no sistema quântico há o qubit que pode ser 0 e 1 ao mesmo tempo. Assim, há algumas vantagens como:
Isso pode parecer ainda distante do dia a dia, mas há investimentos de grandes empresas para que essa tecnologia seja estudada e aprimorada. Dessa forma, talvez não demore tanto como alguns imaginam.
A ideia de desaparecer em um lugar e aparecer em outro, sem levar em conta a distância física, é um tema muito retratado no mundo dos filmes e livros. Mas na vida real isso poderia destruir uma pessoa.
Os estudos realizados utilizaram apenas partículas isoladas. Assim, embora o ser humano também seja formado por átomos, eles funcionam dentro de um sistema complexo. Então, pelo menos por enquanto, essa possibilidade só é possível na ficção.