Asteróide assassino de planetas? Entenda mais sobre isso

17 de janeiro de 2023 Escrito por Diego Dias
Asteróide assassino de planetas? Entenda mais sobre isso - Quero Mais Tecnologia

O asteróide 2022 AP7, ou assassino de planetas, estava escondido com o brilho do Sol. Isso levantou a hipótese da Terra ser surpreendida com um impacto, embora, não esteja em curso direto hoje, a descoberta demonstrou o quão pouco se sabe sobre o espaço.

Porque o asteroide foi chamado de assassino de planeta?

Um dos corpos celestes descoberto é o maior objeto visto em órbita nos últimos oito anos, mas ele é um risco para Terra. Segundo astrônomos, foram detectados três deles próximos ao planeta. A evidência tardia deu-se por conta da dificuldade de vê-los com o brilho do sol.

Os cientistas aproveitaram um crepúsculo para fazer as observações. A equipe usou um telescópio de 4m com a ajuda de uma câmera especial, tudo foi feito no observatório Interamericano Cerro Tololo, no Chile. O 2022 AP7 estava entre a Terra e Vênus.

Imagem representando o universo e também um asteróide.
O asteroide 2022 AP7 ao se chocar com a Terra causará enorme destruição. Imagem de Kjpargeter em Freepik.

Asteroides

Eles são objetos rochosos que orbitam a Terra. Eles surgiram, porque, durante a formação do sistema solar, nem todos os fragmentos do Big Bang resultaram em estrelas e planetas. De acordo com a Nasa, são mais de um milhão espalhados pela órbita.

2022 AP7

Esse é o nome do asteroide que recebeu o apelido de destruidor de planetas. Afinal, sua dimensão é de 1,5 km de largura, ele pode causar uma destruição se cair na Terra. Aliás, ele é do tipo Apollo, ou seja, cruza o campo terrestre enquanto dá a volta em torno do Sol.

Quando o asteroide destruidor de planetas atingirá a Terra?

Os astrônomos não conseguem precisar uma data, porque, apesar dele cruzar a órbita do globo, isso acontece quando ela está do lado oposto do Sol. Então, esse padrão seguirá por muito tempo, talvez séculos, já que o seu período orbital é de cinco anos.

Conforme os anos passam, o movimento do asteroide estará mais em sincronia com o do planeta Terra, por isso, o perigo de uma colisão é real para um futuro distante. Assim, os estudam da área não param, bem como as descobertas de novos corpos celestes.

Consequências para a Terra em caso de colisão com asteroides

Qualquer corpo celeste com mais de um quilômetro ou maior que se choque com ela teria um impacto na vida como se conhece hoje. Afinal, ele traria consequências, por exemplo:

  • poeira e poluentes se espalhariam pela atmosfera;
  • resfriamento, com inverno todo o tempo;
  • chuvas ácidas;
  • falta de luz solar;
  • aumentaria a acidez nas águas;
  • fim da agricultura e criação de animais.

Nenhum asteroide, atualmente, está em curso direto com risco de impacto, apesar disso, o estudo é constante. Acredita-se que existam mais de 27 mil em órbita, de todas as formas e tamanhos, assim, eles precisam de acompanhamento para evitar catástrofes.

Tecnologia que altera o curso dos corpos celestes

A Nasa já possui tecnologia para alterar o movimento de corpos celestes, embora, eles ainda não tenham encontrado rochas espaciais que sejam ameaças reais para o planeta terra. Vários testes e estudos foram feitos para que os riscos sejam extintos.

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