O asteróide 2022 AP7, ou assassino de planetas, estava escondido com o brilho do Sol. Isso levantou a hipótese da Terra ser surpreendida com um impacto, embora, não esteja em curso direto hoje, a descoberta demonstrou o quão pouco se sabe sobre o espaço.
Um dos corpos celestes descoberto é o maior objeto visto em órbita nos últimos oito anos, mas ele é um risco para Terra. Segundo astrônomos, foram detectados três deles próximos ao planeta. A evidência tardia deu-se por conta da dificuldade de vê-los com o brilho do sol.
Os cientistas aproveitaram um crepúsculo para fazer as observações. A equipe usou um telescópio de 4m com a ajuda de uma câmera especial, tudo foi feito no observatório Interamericano Cerro Tololo, no Chile. O 2022 AP7 estava entre a Terra e Vênus.
Eles são objetos rochosos que orbitam a Terra. Eles surgiram, porque, durante a formação do sistema solar, nem todos os fragmentos do Big Bang resultaram em estrelas e planetas. De acordo com a Nasa, são mais de um milhão espalhados pela órbita.
Esse é o nome do asteroide que recebeu o apelido de destruidor de planetas. Afinal, sua dimensão é de 1,5 km de largura, ele pode causar uma destruição se cair na Terra. Aliás, ele é do tipo Apollo, ou seja, cruza o campo terrestre enquanto dá a volta em torno do Sol.
Os astrônomos não conseguem precisar uma data, porque, apesar dele cruzar a órbita do globo, isso acontece quando ela está do lado oposto do Sol. Então, esse padrão seguirá por muito tempo, talvez séculos, já que o seu período orbital é de cinco anos.
Conforme os anos passam, o movimento do asteroide estará mais em sincronia com o do planeta Terra, por isso, o perigo de uma colisão é real para um futuro distante. Assim, os estudam da área não param, bem como as descobertas de novos corpos celestes.
Qualquer corpo celeste com mais de um quilômetro ou maior que se choque com ela teria um impacto na vida como se conhece hoje. Afinal, ele traria consequências, por exemplo:
Nenhum asteroide, atualmente, está em curso direto com risco de impacto, apesar disso, o estudo é constante. Acredita-se que existam mais de 27 mil em órbita, de todas as formas e tamanhos, assim, eles precisam de acompanhamento para evitar catástrofes.
A Nasa já possui tecnologia para alterar o movimento de corpos celestes, embora, eles ainda não tenham encontrado rochas espaciais que sejam ameaças reais para o planeta terra. Vários testes e estudos foram feitos para que os riscos sejam extintos.
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