O buraco negro tem a força gravitacional tão que intensa que tudo a sua volta que se aproxime do seu campo de gravidade é sugado para dentro dele, por fim os cientistas estimam que acerca de 40 quintilhões de buracos negros existem no universo observável.
Astrônomos detectaram um buraco negro devorando uma estrela a cerca de 8 bilhões de anos-luz da Terra. A revista Nature anunciou a descoberta no dia 30 de novembro de 2022.
TDE na sigla em inglês significa ruptura de maré, nome chamado quando um fenômeno assim acontece. É um evento extremamente raro, ocorrendo a cada dez mil anos em uma galáxia típica.
Eles são extremamente violentos, pois no momento em que a estrela se aproxima ela é dilacerada por conta da extrema atração gravitacional. Nesse sentido ela é rasgada e sugada porque a gravidade é diferente em seu lado mais próximo e distante.
Quando esse fenômeno acontece, ocorre a liberação de uma grande quantidade de energia. Às vezes, um em cada cem vezes desse evento, um jato de energia também é liberado. Nessa estrela que foi devorada a 8 bilhões de anos-luz da Terra ocorreu.
Por estar tão longe da terra e da nossa galáxia, pelo tempo que essa luz levou para chegar até nós calcula-se que aconteceu quando o Universo tinha apenas um terço da sua idade atual.
A sua formação ainda é um mistério. No entanto, se sabe que são formados por partículas que estão se movendo em velocidades que estão próximas à da luz. Eles normalmente são percebidos como raios X ou raios gamas, esse foi por meio da emissão de luz visível.
Através do brilho emitido pelo jato de energia dirigido em direção à Terra. Os buracos negros são invisíveis, já que nem mesmo a luz consegue escapar do seu campo de gravidade. No entanto tem formas de procurá-los, basta caçar:
Essas são atividades que ocorrem ao seu redor, o que torna possível fazer a sua detecção. Além disso, sabe-se que praticamente toda galáxia tem um em seu centro. A da nossa Via Láctea chama-se Sagittarius.
A estrela foi devorada em uma galáxia que não se tem conhecimento. Isso dificultou a identificação do fenômeno, já que não havia a certeza de ter um buraco negro supermassivo em seu centro. Então os cientistas detectaram por meio de eliminação.
A seguir eles devem investigar onde se encontra a galáxia hospedeira, investigando as propriedades de um local que foi capaz de gerar algo tão raro. Dessa forma, a equipe tem planos de utilizar o telescópio espacial James Webb para poderem procurar.
Caso se interesse sobre astronomia, fique por dentro das novas descobertas sobre vida em outros planetas.