LaMDA é a nova Inteligência Artificial do Google capaz de criar diálogos com as pessoas. Logo, trata-se de um modelo de linguagem senciente que está apta para responder algumas questões, falar sobre seus sentimentos e, sobretudo, fazer várias perguntas.
Ser senciente é o mesmo que ter consciência, onde o indivíduo é capaz de sentir sensações como medo, desejo, alegria e tristeza, por exemplo. É ter experiências, sejam negativas ou positivas, que geram algum tipo de sentimento dentro dele.
A programação da LaMDA visa exercer conversas de forma natural, como se fosse uma pessoa. No entanto, todas as suas falas são predefinidas, dentro dos respectivos contextos, para dar a impressão de que, realmente, há um ser consciente ali.
Não há nada que se possa comprovar que, de fato, ela tenha suas próprias emoções. Todavia, diz-se que há bilhões de palavras com contextos que permitem ao robô construir um diálogo perfeito dentro do assunto que está proposto.
É um programa pronto para responder às mais variadas perguntas, logo, não seria correto afirmar que se trata de um ser senciente. Afinal, o consciente buscaria conhecimento e não apenas o receberia via programação.
A IA domina cada vez mais a internet e já consegue manipular as pessoas. Por outro lado, o ser humano se torna cada vez mais dependente desse recurso e se encanta com cada tecnologia nova que surge.
Um comando de voz, uma pesquisa feita por meio da fala, um aplicativo de tradução, o reconhecimento fácil, tudo isso é fruto dessa constante inovação. Porém, os dados de quem acompanha o avanço da tecnologia ficam cada vez mais expostos.
O termo LaMDA é a sigla de Language Model for Dialogue Applications, cuja tradução é Modelo de linguagem para aplicativos de diálogo. Alguns já conseguem até entender ou mesmo dialogar com os usuários, como por exemplo:
Dentro do contexto da tecnologia, a LaMDA é apenas mais um programa para captar ideias e emitir emoções e não para senti-las. Não há como imaginar que um robô possa ter os mesmos anseios de um humano.
Por fim, cabe salientar que todo conhecimento que há nos robôs é fruto da habilidade do homem e não da capacidade deles de aprender. Mas, quando existem várias mentes na sua criação, torna-se mais inteligente que os próprios criadores.