Quais são os principais mitos sobre blockchain?

23 de fevereiro de 2022 Escrito por Diego Dias
Quais são os principais mitos sobre blockchain? - Quero Mais Tecnologia

Todos os dias surgem mitos sobre blockchain e o motivo principal está relacionado ao fato de ser uma tecnologia recente. Assim, derrubar alguns deles permite que se conheça melhor o método e os tabus fiquem de lado.

O que é o blockchain?

Para entender o que é blockchain, saiba que é uma técnica que protege as transações de ativos, porque permite rastrear o envio e receber informações de modo seguro. Contudo, ainda há diversas mentiras sobre a tecnologia que requer explicações. 

Blockchain não funciona de forma independente?

Cada bloco que faz parte da cadeia tem proteção por um código e armazena dados de todos os tipos. Então, em seguida, se verifica o item e depois se junta a outros blocos, logo, o registro se torna fixo e não pode ser alterado.

Vale lembrar que, os blocos adicionados transitam de forma linear e de acordo com a data. Assim, a maior vantagem dele é que as duas partes fazem transações sem intermediário, o que garante rapidez e reduz custos.

É um modo de registro que permite a criação em itens conectados e com código. Dessa forma, eles ficam distribuídos em milhões de cópias e portanto, não tem regras de qualquer governo ou empresa. 

O que o blockchain oferece?

Ele oferece segurança digital e proteção na transmissão de dados, porque elas não sofrem alteração. Além disso, ficam em cadeia e jamais irão duplicar um arquivo, como forma de otimizar a fluidez da tecnologia.

Foto: Entenda a importância do blockchain e desvende os mitos sobre ele.

Existe o mito sobre quem criou o blockchain?

Muitos acreditam que o pai dessa tecnologia é Satoshi Nakamoto, o que é um dos grandes mitos sobre blockchain. Isso porque, essa técnica teve o início de suas bases em 1991, por Stuart Barber e Scott Stornetta. 

No começo, o objetivo era criar um meio para evitar plágio, por conta de um episódio de alteração de um artigo de biologia. Então, o que os inventores usaram para a tecnologia foi o conceito de que não é possível violar uma criação. 

Para isso, os blocos foram desenhados e ligados uns aos outros, de modo que nenhuma parte possa ser editada ou excluída. Portanto, eles usaram hash (assinatura) no sistema de registros. Mas, até o ano de 2008, o método não tinha nome e nem uso. 

Nakamoto foi quem deu o nome?

Mesmo que não tenha criado o projeto original, foi Satoshi que começou a usar a palavra blockchain para nomear a tecnologia. Dessa forma, foi ele que utilizou os termos como:

  • Block = blocos de informações;
  • Chain = dados em cadeia. 

Com o passar do tempo, a nomenclatura se tornou cada vez mais popular. Nesse sentido, a primeira criptomoeda foi criada. Portanto, dizer que Satoshi fez a tecnologia não é uma verdade.

Quais os principais mitos sobre blockchain?

Como a tecnologia é recente, as dúvidas e incertezas sobre como funciona e quais os benefícios são comuns. Por isso, a seguir estão alguns mitos sobre blockchain que precisam ser explicados.

O blockchain não é seguro

Especular sobre a proteção de dados é comum em fóruns e comunidades na internet. Afinal, há quem duvide que não haja segurança das informações. Isso porque, não há um banco de dados central para guardar os dados.

Ao contrário dessas especulações, eles ficam em milhares de computadores. Dessa forma, uma única cópia seria necessária para restaurar todos os dados em um sistema.

Um dos mitos sobre blockchain é sobre consumir energia em excesso

Diferente do que se pensa, a mineração não consome energia elétrica de forma exagerada. Assim, não prejudica o meio ambiente. De fato, o seu uso se equipara ao que se utiliza no dia a dia.

Somente o empresas no setor financeiro podem utilizar o blockchain

Apesar de ser ideal e se encaixar de modo perfeito no mercado financeiro, ele chegou para mudar toda uma cadeia de negócios. Assim, a tecnologia blockchain é voltada ao setor joalheiro também, por exemplo.

Outros setores que utilizam os blockchain

Ele é aplicado a outras áreas, a fim de melhorar a segurança e tornar os processos mais seguros. Como exemplo, as autenticações e assinaturas em cartórios, seriam beneficiadas com a gestão dos dados. Mas, quem já usa o blockchain são:

  • Logística;
  • Governo Federal;
  • Banco Central;
  • Jogos;
  • Internet das Coisas;
  • Justiça Eleitoral.

Quais os benefícios que derrubam os mitos sobre blockchain?

Os ganhos com o uso da técnica não se compara com as demais, porque traz a garantia de ser original e se manter as informações iniciais. Então, pode-se considerar como alguns dos benefícios:

  • Sistema de registro;
  • Mecanismos resistente e inteligente;
  • Não depende de um servidor central;
  • Milhares de computadores ajudam a processar a rede;
  • Cópias dos blocos de informações são criadas;
  • Segurança por meio de hash, que permite rastrear e controlar os blocos;
  • Ausência de dados duplicados;
  • Uma pequena alteração não será aceita, pois irá bater com as demais cópias;
  • Todos podem verificar e autenticar os dados em tempo real;
  • Elimina o uso de intermediários.

Não tenha medo da tecnologia

A inovação é uma realidade e já está presente em nosso cotidiano, com a presença da tecnologia no setor de saúde, propaganda e turismo. Portanto, ao ganhar cada vez mais espaço no dia a dia, aos poucos os mitos sobre blockchain são deixados de lado.

Perguntas frequentes

O que o blockchain oferece?

A tecnologia oferece que os dados fiquem íntegros com uma única fonte de verdade, o que elimina a duplicação de dados e aumenta a segurança.

Qual a vantagem de usar blockchain?

Sua principal vantagem é otimizar o processo de qualquer atividade feita online de forma segura, com transparência, credibilidade, agilidade e eficiência.

Quais as Blockchains existentes?

Hoje em dia há quatro tipos principais de blockchain que é a privada, pública, consórcio e semiprivado.