O recente apagão nas redes sociais colocou muita gente em pânico. Aliás, fez com que muitos entrassem em desespero em busca de outro meio de comunicação. O que, sem dúvida, trouxe à tona preocupações sobre como a sociedade está refém de seus celulares.
Ficou claro que a saúde mental das pessoas está em risco. Além disso, no momento em que as quedas aconteceram, quase todos procuraram por outra mídia. Por exemplo, o Twitter e o Telegram, que quase caíram por conta do fluxo de usuários.
Há alguns sinais que mostram o vício, principalmente nos mais novos. Pois, a simples vontade de ficar olhando a todo instante se a instabilidade passou, ainda é considerada leve. Os outros casos podem ser:
Muitos dos usuários do Twitter, fizeram comentários sobre sentir ansiedade. Acima de tudo, falavam sobre o fato de que nem estariam usando-as, mas que sentem a necessidade de que as redes estejam ali, apenas como garantia.
Existe um termo chamado nomofobia. É o desconforto e angústia por não se comunicar pelos aparelhos digitais. Então, isso é causado pela sensação de prazer que a dopamina liberada traz com um simples like.
A expectativa de receber uma mensagem faz a mesma coisa. Com isso, a pessoa passa mais tempo online, esperando pelo estímulo no cérebro. Dessa forma, aumenta a ansiedade e se torna um vício.
Na pandemia, o problema se instalou com mais força. Ou seja, com a obrigação de ficar em casa, o único meio de conversar era esse. Mas, o apagão nas redes sociais mostrou que é hora de começar a desapegar.
Impor um limite de uso em si, pode ser de grande ajuda. Para isso, tem até mesmo aplicativos que podem ajudar nessa jornada. Assim, o mais importante é procurar se manter longe e encontrar outras tarefas saudáveis para trazer o mesmo estímulo.